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Florbela... Linda Florbela...

"E se um dia hei de ser pó, cinza e nada/ Que seja a minha noite uma alvorada,/ Que me saiba perder... pra me encontrar..."

Luisa... doce Luisa.


Eu não conseguia dormir então fiquei olhando pra ela, tão doce, tão serena ( tão enorme), meu Deus! Enrolou daqui, enrolou de lá e acabou deitando em meu peito. Pediu que eu lembrasse de uma história da época em que ainda era careca! Nossa! Já faz muito tempo! Eu bem que tentei, mas não lembrava mais os detalhes. Perguntei se o cafuné bastava com uma metade de uma canção de ninar. Mas nem era bem uma canção: era um sussurro. Um amor suspirado, como quem anda ofegante de tanto amar. Ando mesmo. Ando arfando por ela. Ontem eu fiz uma oração e nem sabia bem o que pedir a Deus. Pedi então que ela seja sempre assim, essa explosão de cores, de coisas, de giros e risos; pedi que ela tenha amigos: os melhores do mundo; pedi que ela seja minha amiga pra sempre e que eu também lhe seja companheira, mesmo quando inevitavelmente, nos decepcionarmos; pedi a Deus que lhe providencie um peito bem aconchegante quando chegar a hora que não mais quiser o meu; Pedi-Lhe que cuide dela aonde eu não possa estar; e fiquei ali, pedindo por ela. Vez em quando ela ainda ri enquanto sonha. Acho graça e fico pensando: o que será que ela tá sonhando? Às vezes pela manhã ela me conta e aí eu rio também. Hoje acordei incrivelmente descansada e pensei: uma boa noite de sono nem sempre precisa ser dormida. Precisa é ser amada!

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